"Queres dormir para sempre? Nunca mais despertarás, meu amado, mas repousarás eternamente da tua curta peregrinação na terra? Oh, retorna ainda uma vez! e traz contigo o alvor da esperança que vivifica aquele cuja existência, desde a tua partida, foi obscurecida pelas sombras mais densas. Quê! Muda? Para sempre muda? Teu amigo se lamenta, e não lhe dás atenção? Ele derrama lágrimas amargas e escaldantes, e tu repousas indiferente à sua aflição? Ele está em desespero, e já não abres os braços (…)
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Boehme
Jacob Boehme (1575-1624)
Matérias
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						Tieck  – Não despertes os mortos!
						
 6 de julho, por Murilo Cardoso de Castro
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						Jean Richer (Tieck)  – "Amor e Magia"
						
 6 de julho, por Murilo Cardoso de CastroTodo o início da narrativa nos apresenta o confronto de dois temperamentos, que também são forças planetárias: Emile — cujo nome significa emulação, desejo de excelência, de superar a si mesmo, representa o princípio saturnino da melancolia, em relação com a cor negra, o chumbo e o sal alquímico. 
 A esse respeito, Tieck multiplica indicações precisas, de maneira tão enfática que beira a pesadez:
 "Emile, jovem rico de temperamento irritável e melancólico..."
 Antes de empreender uma (…)
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						Jean Richer (Tieck)  – Os sete princípios em "Amor e Magia"
						
 6 de julho, por Murilo Cardoso de CastroGeralmente considera-se que o conto de Tieck Amor e Magia (Liebeszauber) ilustra o tema da crueldade da vida humana. Sua frase final: "A casa inteira estava agora mergulhada em dor, luto e terror" parece, de fato, trazer a única "conclusão" possível, após a série de eventos que acabou de ser descrita. Mas sua própria brevidade deve levar a questionar o que Tieck realmente quis expressar nesse estranho relato e se o efeito produzido não é bastante diferente das intenções profundas do escritor (…) 
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						Tieck  – Os Elfos
						
 6 de julho, por Murilo Cardoso de Castro—Onde está nossa pequena Maria? 
 —Está brincando no campo com o filho do nosso vizinho — respondeu a mulher.
 —Não vão se perder — disse o pai, preocupado —, são tão atrapalhados.
 A mãe deu uma olhada nas crianças e levou o lanche delas para a mesa.
 —Que calor! — disse o menino, enquanto a menina se jogava sobre as cerejas vermelhas.
 —Cuidado, crianças — disse a mãe —, não vão muito longe de casa nem entrem na floresta; seu pai e eu vamos para o campo.
 O jovem André respondeu: (…)
