GMCH Milhares de pessoas hoje fazem Gustav Meyrink pagar por seus sucessos fulminantes. Para começar, esse escritor foi deixado por vinte anos escrevendo seus pequenos contos divertidos, ácidos, frequentemente espirituosos, sem receber a menor atenção. Durante esses longos anos, Meyrink continuou trabalhando imperturbavelmente, fiel ao mesmo princípio: acertar as contas com os burgueses sem fazer concessões ao público. Quando, quase aos cinquenta anos, ele teve um enorme sucesso com O Golem, (…)
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Obras e crítica literárias
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Herman Hesse – Obra de Meyrink
24 de maio, por Murilo Cardoso de Castro -
Jorge-Luis Borges – Obra de Meyrink
24 de maio, por Murilo Cardoso de CastroGMCH
Em Genebra, por volta de 1916, sob a influência das obras vulcânicas de Carlyle, empreendi sozinho o estudo da língua alemã. Meu conhecimento prévio resumia-se a algumas declinações e conjugações. Consegui um pequeno dicionário inglês-alemão e ataquei, com uma temeridade que não parou de me surpreender, as páginas do Fausto de Goethe e da Crítica da Razão Pura de Kant. Pode-se imaginar o resultado. Não me deixei impressionar e adicionei a esses volumes de difícil acesso o Lyrisches (…) -
Meyrink (Evola) – Doutrina do Despertar
24 de maio, por Murilo Cardoso de CastroGUSTAV MEYRINK (1868-1932)
No centro [de sua obra] está a doutrina do Despertar, com a oposição entre o estado normal da existência humana e o dos seres que alcançaram uma forma superior de existência, chamados também de "Viventes" no sentido mais elevado do termo, pois se trata de "ser vivo aqui e além", ou seja, imortal. Se a doutrina do anâtmâ foi própria ao budismo — negação da presença de um verdadeiro Eu no homem comum —, essa opinião é também a de Meyrink. Um personagem de A Noite (…) -
Grupo UR – O caminho do despertar segundo Gustavo Meyrink (5)
24 de maio, por Murilo Cardoso de CastroUKIM
Um dos que guardam a chave da magia permaneceu na terra e procura e reúne os chamados.
Assim como ele não pode morrer, não pode morrer a lenda que circula sobre ele.
Alguns sussurram que ele é o Judeu Errante; outros chamam-no Elias; os gnósticos afirmam que se trata de João Evangelista. E é natural que cada um o veja de forma diferente; um ser que, como ele, transmudou o seu corpo em espírito, não pode permanecer preso à rigidez de qualquer forma.
Imortal, na verdade, é apenas (…) -
Grupo UR – O caminho do despertar segundo Gustavo Meyrink (4)
24 de maio, por Murilo Cardoso de CastroUKIM
Eu te disse que o princípio do caminho é o nosso próprio corpo. Quem sabe disso pode, a qualquer instante, começar a jornada.
Agora quero te ensinar os primeiros passos.
Você deve se desprender do corpo, mas não como se quisesse abandoná-lo. Você deve se soltar dele como alguém que separa a luz do calor.
Já nesta virada, espreita o primeiro inimigo.
Quem se arranca do próprio corpo para voar pelo espaço percorre o caminho das bruxas, que tiraram de seu invólucro terrestre um (…) -
Grupo UR – O caminho do despertar segundo Gustavo Meyrink (3)
24 de maio, por Murilo Cardoso de CastroUKIM
Todos aqueles que sentem a terra como uma prisão, todos os crentes que invocam a redenção — todos eles evocam inconscientemente o mundo dos fantasmas.
Faça você também. Mas com plena consciência!
Haverá, para aqueles que o fazem inconscientemente, uma mão invisível que transformará magicamente em terra firme os pântanos onde eles necessariamente acabarão? Não sei. Não quero contestar, mas — não acredito nisso.
Quando, no caminho do despertar, você passar pelo reino dos (…) -
Grupo UR – O caminho do despertar segundo Gustavo Meyrink (2)
24 de maio, por Murilo Cardoso de CastroUKIM
Quem não aprende a ver na terra, não aprende lá de certo.
A chave do poder sobre a natureza inferior está enferrujada desde o dilúvio. Ela se chama: estar desperto.
Estar desperto é tudo.
De nada o homem está tão firmemente persuadido quanto de estar desperto. Em verdade, porém, ele está aprisionado numa rede de sono e de sonho que ele mesmo teceu. Quanto mais densa é essa rede, mais poderosamente o sono governa. Aqueles que nela estão presos passam pela vida como um rebanho a (…) -
Meyrink – O Dominicano Branco
23 de maio, por Murilo Cardoso de CastroPrefácio de Gérard Heym (MeyrinkDB)
A técnica de Meyrink em seus romances invariavelmente consistia em primeiro encontrar uma base histórica para sua narrativa. No caso atual, a história de O Dominicano Branco é construída em torno de artigos publicados por um sinólogo austríaco hoje esquecido, o professor Pfitzmaier, um erudito muito versado no estudo do Tao. Pode não ser desinteressante mencionar, de passagem, que o bom professor — pelo que nos foi dito pessoalmente — foi delicadamente (…) -
La Puerta – Cervantes, Las bodas cabalísticas del rey
18 de maio, por Murilo Cardoso de CastroLaPuertaTH
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La Puerta – Cervantes, Sobre el prólogo del Quijote
18 de maio, por Murilo Cardoso de CastroLaPuertaTH