Notável escritora portuguesa que entre seus inúmeros trabalhos nos oferece estudos impecáveis sobre aspectos da tradição esotérica, alquímica e hermética na literatura ocidental.
SITE DA AUTORA
[catlist child_categories="false" categorypage=yes post_type="page" pagination="yes" pagination_bookmarks="no" pagination_padding orderby="title" order="ASC
Página inicial > Obras e crítica literárias
Obras e crítica literárias
-
Yvette Centeno
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro -
Herman Melville — Um Manuscrito de Moby Dick
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroPrimeira edição em 1947 desse reconhecido clássico da crítica literária americana que explora as influências — especialmente as de Shakespeare — nos escritos de Melville de “Moby-Dick”. Um dos primeiros estudiosos de Melville a levar adiante, desde que se tornou conhecida, a "teoria de 2 Moby-Dicks," Olson demonstra que existiram 2 versões de Moby-Dick, e que a leitura de “King Lear” por Melville pela primeira vez entre a primeira e segunda versões do livro teve profundo impacto na concepção (…)
-
Goethe, pensar sobre o pensamento
19 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro(Molder1995)
A invenção da escrita é temível aos olhos daquele para quem o movimento vivo da palavra, enquanto passa da boca de um para o ouvido de outro, constitui o elemento em que o pensamento se conforma, para quem sabe, ao mesmo tempo, que esse movimento vivo só pode aparecer, enquanto reconhecimento intencional, através da sua transcrição escrita, que é, com efeito, mais do que uma transcrição. O movimento da palavra, que conspira para manifestar um pensamento, envolve-se em luta com (…) -
Pizzolante (2017:41-43) – Torna-te o que és
19 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroFilosofia como pensamento radical é a busca do conhecimento da gênese da possibilidade do conhecer, do princípio do que se pode conhecer, e desde aí realizar. Portanto, este pensar radical é realização como criação. O pensamento tem seu sentido na temporalidade da criação, pois tudo o que é e aparece sendo se dá através do pensar. O pensamento como realização remete para a própria temporalização do tempo, a estrutura da vida entendida como o movimento de tornar-se o que se é - numa versão (…)
-
A visão divinatória e a memória
19 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroA visão divinatória do poeta inspirado coloca-se sob o signo da deusa Mnemosyne, Memória, mãe das Musas. Memória não confere o poder de invocar recordações individuais, de representar-se a ordem dos acontecimentos dissipados no passado. Daí ao poeta — assim como ao adivinho — o privilégio de ver a realidade imutável e permanente, põe-no em contato com o seu original, do qual o tempo, na sua marcha, só descobre uma ínfima parte aos humanos, e para a ocultar logo após. Esta função reveladora (…)
-
Achim Von Arnim - le poète
22 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroNe doit-on pas s’étonner que, de nos jours, certaine école poétique ait cru pouvoir dépasser la littérature pour retrouver les fonctions primitives de la poésie, afin de rendre à nouveau accessibles des réalités vivantes et éternelles, enfouies sous le poids d’une culture moribonde.
Avant le Surréalisme, ce fut déjà la tentative du Romantisme, ainsi qu’en témoigne l’extrait qui suit de l’œuvre d’Achim von Arnim. [Jacques Masui]
Il y eut de tout temps une réalité secrète dans l’univers, (…) -
Léon Chestov - Les sources de la connaissance
22 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroAucune grande pensée n’a éclaté dans le monde et n’a soulevé spirituellement les hommes sans venir du tréfonds de notre être. Jadis, les philosophes se mettaient à l’écoute de ses sources, dans le silence et le recueillement. Chestov en a merveilleusement décrit l’opération dans une œuvre quasi inédite dont nous donnerons un extrait ci-après. [Jacques Masui]
Si Éros est la source de la connaissance suprême, c’est aux éclairs, aux illuminations soudaines que nous devons certainement (…) -
Serge Hutin (Meyrink) - Le visage vert
20 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de Castro« Le visage vert », par Gustav Meyrink. Préface et glossaire de Serge Hutin. Trad. A.D. Sampieri. La Colombe, 1964.
COMME Le Golem, cet autre chef-d’œuvre de Gustav Meyrink, Le Visage Vert se présente à nous comme un roman fantastique, envoûtant, oppressant. Au lieu de se passer dans l’ancien Ghetto de Prague, l’action se déroule cette fois dans les quartiers pittoresques du vieil Amsterdam ; mais nous retrouvons la même atmosphère louche, inquiétante, douloureuse aussi, avec les mêmes (…) -
Evola (Meyrink) - L’Ange à la fenêtre d’Occident
20 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroGustav, Meyrink, L’Ange à la fenêtre d’Occident. Trad. R. de Largerie et Saint-Helm. Préface de Julius Evola. La Colombe, 1962
L’Ange à la fenêtre d’Occident est un des derniers romans que Gustav Meyrink écrivit avant de mourir; la trame en est constituée par un enchevêtrement de thèmes qui se trouvaient déjà dans ses précédents ouvrages. En fait, il s’agit là - comme dans les Histoires de faiseurs d’or - de la reconstitution romancée de la vie et des vicissitudes d’un personnage, d’un (…) -
Christian Sénéchal (Romantisme) - le rêve chez les romantiques
20 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroRappelons que Christian Sénéchal, à la date où il écrivit ces pages, ne pouvait connaître encore L’Âme romantique et le Rêve, d’Albert Béguin. Son étude n’en garde pas moins toute sa valeur. (N.D.L.R.)
Quand l’histoire sera enfin conçue comme celle de l’âme humaine (philosophie, arts, littérature, sciences, politique, état social, etc., n’étant que les manifestations périphériques et solidaires d’un esprit unique en constante évolution), elle renoncera aux divisions chronologiques (…)