En embrassant dans leur évolution les rapports de Goethe et de l’occultisme, nous avons pu déterminer trois « moments » essentiels : l’expérience magique de Francfort et ses prolongements ; la période sceptique et critique où paraît le Gross-Cophta ; enfin l’expérience de l’occultisme romantique, centré autour des manifestations du magnétisme animal. Malgré une rupture dans la continuité de ces rapports, marquée par l’époque du Gross-Cophta, la veine mystique et occultiste circule d’un bout (…)
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Goethe
Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832)
Matérias
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Lepinte : Goethe et le goût du mystère
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro -
Centeno: Goethe, O Conto da Serpente Verde
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroExcertos do livro de Yvette Centeno, A SIMBOLOGIA ALQUÍMICA NO CONTO DA SERPENTE VERDE DE GOETHE
O Conto da Serpente Verde de Goethe, escrito em 1795, ainda hoje é, de todas as suas obras, aquela que nos deixa mais perplexos.
Integra-se numa obra a que o autor deu o título de Conversas de Emigrantes Alemães. Mas nem o título, nem o teor geral das histórias narradas, ajudam a entender melhor o Conto com que a obra finaliza. Várias histórias são contadas pelos emigrantes uns aos outros, (…) -
Werther, Goethe
1º de abril, por Murilo Cardoso de Castro(Deghaye2000)
Goethe havia sido consagrado poeta pelos sucessos que muito cedo havia conquistado. No entanto, ele acreditou por muito tempo que sua vocação era dupla. Ele se considerava verdadeiramente predestinado às belas-artes. Foi apenas em 1788, na Itália, que sua desilusão foi total.
Certamente, Goethe sentiu, muito antes, uma certa ambiguidade. Werther é testemunha disso. Sua história é essencialmente a de um artista atingido pela esterilidade e que não se reconhece como poeta. (…) -
Situação arquetípica faustiana (Goethe, Bonardel)
17 de abril, por Murilo Cardoso de CastroBonardel1993
Mas nada impede também de ver na situação arquetípica faustiana a reformulação da Queda adâmica, agravada pela inflação de uma intelectualidade sem "corpo". No Prólogo no Céu, o Senhor da Criação, constatando que "todo homem que caminha pode se perder", confirma assim a liberdade do Homo viator e a possibilidade de uma alquimia cristã; enquanto Mefisto se alegra por sua vez de que "o pequeno deus do mundo ainda é da mesma estirpe e bizarro como no primeiro dia": dividido de si (…) -
Molder (1995:47-50) – A constituição de uma prosa pensativa em Goethe
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroNão tendo propriamente qualquer órgão para a filosofia e sabendo escapar, quando necessário, à sua influência, recolhendo-se à sua própria disciplina, Goethe deixa-nos perceber, paradoxalmente, vestígios dos aspectos mais decisivos da possibilidade de uma prosa pensativa, de uma prosa teórica. Na verdade, os temas goethianos obrigam mesmo a um retorno a algumas dessas questões. O pensamento da forma apresenta-se no interior de constrangimentos que lhe são inerentes e que solicitam uma tarefa (…)
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Goethe, Viagem à Itália
1º de abril, por Murilo Cardoso de Castro(Deghaye2000)
Em Viagem à Itália, Goethe frequentemente se expressa como os místicos. Os espirituais cristãos atribuem grande importância à noção de segunda-nascença. Encontramos essa ideia nos escritos de Goethe, que repete o termo com demasiada predileção para não lhe atribuir certa realidade. Qual seria? Certamente não é a mesma de um tratado de teologia mística, mas, em um plano diferente, podemos aceitar uma equivalência. Goethe sente forças vivas atuando na raiz de sua personalidade, (…) -
Hadot (2018:159-160) – Goethe, o aterrador (Ungeheuer)
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroGoethe vê na Natureza um jorro de formas visíveis, de “fenômenos” — no sentido de “aparições” —, que a linguagem humana é incapaz de expressar. Por que ele se apavora? Porque essas formas são, de certa forma, os sinais, as “assinaturas” de um indizível, de um desconhecido, de um inexplorável. As formas são o “símbolo”, isto é, a “revelação da vida e o instante do inexplorável”. O conhecimento da natureza consiste em alcançar o que ele denomina “fenômenos originários”, que nos revelam as leis (…)
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Goethe Fausto
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroGoethe — FAUSTO
A criação da obra ocupou quase a vida inteira do autor. A primeira versão escrita em 1775, era um esboço entitulado "Urfaust" (Proto-Fausto), um outro rascunho foi realizado em 1791: "Faust, ein Fragment" (Fausto, um fragmento), ambos não foram editados na época.
Só em 1808 foi terminada e publicada como "Faust, eine Tragödie" (Fausto, uma tragédia). Em 1826 iniciou a segunda parte, que foi publicada postumamente em 1832 como "Faust. Der Tragödie zweiter Teil in fünf (…) -
Goethe Metamorfose
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroGoethe — A METAMORFOSE DAS PLANTAS Apresentação Excertos da «Introdução» de Maria Filomena Molder, de sua tradução de "A Metamorfose das Plantas"
Deveras, se o livro (A Metamorfose das Plantas) não trouxesse na capa este título restrito, seriamos levados a acreditar que liamos a história do desenvolvimento do espírito humano em geral, a história da sua formação gradual, em vista da contemplação e da compreensão dos fenômenos da natureza. Geoffroy Saint-Hilaire, Compte Rendu des Séances de (…) -
Goethe, pensar sobre o pensamento
19 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro(Molder1995)
A invenção da escrita é temível aos olhos daquele para quem o movimento vivo da palavra, enquanto passa da boca de um para o ouvido de outro, constitui o elemento em que o pensamento se conforma, para quem sabe, ao mesmo tempo, que esse movimento vivo só pode aparecer, enquanto reconhecimento intencional, através da sua transcrição escrita, que é, com efeito, mais do que uma transcrição. O movimento da palavra, que conspira para manifestar um pensamento, envolve-se em luta com (…)
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