Contribuição de Antonio Carneiro à contextualização simbólica do Conto de Grimm, O Junípero.
The image of the bird in association with the tree is a central one in Plutarch’s version of the Isis-Osiris myth.
The resurrection of the head is presented as a mystical accomplishment, while the unvanquishable power of gnosis is proclaimed.
The choice of this tale was to comment three symbols: The Tree, The Decapitation and The Bird. In the next tale selected shall be The Goden Bird by the (…)
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Mitos e Lendas
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O Junípero
26 de junho, por Murilo Cardoso de Castro -
Grimm (Contos:47) – The Juniper Tree (O Junípero)
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroVersão inglesa de Jack Zipes da edição original de 1812/1815 dos Contos de Grimm.
O zimbro possui uma rica tradição folclórica, mas não é especialmente pertinente à árvore neste conto. O óleo, as cinzas, as bagas, as folhas e a casca são utilizados em muitas culturas para fins curativos, e é o poder terapêutico da árvore que parece torná-la uma escolha natural como local de descanso para o menino. Na Rússia, o zimbro é uma bétula; na Inglaterra, é uma roseira.
Existe tradução desse conto (…) -
Van Gennep (FL:C2) – As diferentes categorias de narrativas.
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroCapítulo II. — As diferentes categorias de narrativas.
Definições correntes de fábula, conto, lenda e mito. — Crítica dessas definições. — As lendas totêmicas e os contos de animais. — As definições adotadas.
Poder-se-ia, portanto, distinguir duas classes de narrativas: aquelas que têm um valor estético e aquelas que têm, antes de tudo, um valor utilitário. Mas as narrativas também podem ser classificadas de acordo com seu conteúdo, ou seja, de acordo com os temas, as crenças e a (…) -
Contos de Fadas
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroUma enorme diversidade de relatos ou contos se compuseram ao longo de gerações sucessivas, seja se referindo a episódios vividos ou imaginados, seja narrando sob a forma de mitos diferentes aspectos da profundeza do mundo visível, seja guardando em estórias mensagens de sabedoria para as próximas gerações. Assim também, cada indivíduo compartilhando deste acervo conta sua própria estória de vida, e nela se coloca como personagem principal, desempenhando os ditames que estabeleceu como seu (…)
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Jordan-Smith – A Epopeia de Gilgamesh
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroDesesperado, Gilgamesh andava de um lado para outro em torno do corpo do seu amigo Enkidu. Chorou amargamente e riscou o rosto com cinzas; rasgou as vestes e entrajou-se com peles de animais selvagens. No mais profundo do coração gritou:
— Como posso descansar, como posso estar em paz? Contemplai Enkidu, meu irmão e companheiro: o que ele é agora, eu o serei algum dia. Porque tenho medo da morte, preciso procurar Utnapightim, a quem os homens chamam o Distante, pois ingressou na assembleia (…) -
Roger Lipsey – Gilgamesh, Busca da Vida Eterna
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroO trecho culminante da antiga Epopeia de Gilgamesh talvez não seja estranho ao leitor: é uma espécie de texto escolar e recebeu homenagens momentâneas de muitos dentre nós — muitas vezes no primeiro ano do colégio, quando todo o peso da vida ainda nos era amplamente desconhecido, e a extraordinária precisão do sentido da epopeia nos escapava. Pertence a uma classe especial dos mais antigos artefatos, com as pinturas de cavernas de Lascaux, por exemplo, que prestam um testemunho simples e (…)
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Eliade: um episódio de Percival
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroA lenda de Parsifal contém um dos episódios mais significativos: o Rei Pescador (li reis peschëors) está doente e ninguém pode curá-lo. É uma doença muito estranha: desânimo, envelhecimento, fraqueza extrema. Numerosas hipóteses foram tecidas a esse respeito. Segundo certos textos medievais, sobre o Graal prevalecia ou tinha, de qualquer forma, uma relação direta com o sagrado cálice levado à Europa — diz a lenda — por José de Arimateia. Este não é o lugar adequado para estudar o sentido (…)
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Heinrich Zimmer – Estórias
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroHeinrich Zimmer
Contar histórias tem sido, ao longo das eras, um assunto sério e também um ameno entretenimento. Ano após ano, histórias são inventadas, escritas, devoradas e esquecidas. Que acontece com elas? As poucas que sobrevivem e que, como sementes dispersas, o vento esparge durante gerações, engendram novos contos e proporcionam alimento espiritual a inúmeros povos. Foi assim que recebemos a maior parte de nossa própria herança literária; chegou-nos de épocas remotas, de distantes (…) -
Mullah Nassr Eddin
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroSegundo Jean-Louis Maunoury, «Sublimes paroles e idioties de Nasr Eddin Hodja», um texto muito antigo já outorga a Nasr Eddin Hodja o título de «idiota completo». Não se engane: esta qualificação não é uma censura mas um elogio. Ela não significa que Nasr Eddin seja completamente idiota, segundo a expressão usual, mas muito mais que ele é um «idiota realizado». Como outros alcançam à iluminação, ele teria alcançado o estado supremo — sublime — da idiotice.
Mas que espécie de idiotice? (…) -
Contos Grimm
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroCom seu irmão Wilhelm, o linguista e escritor Jacob Grimm, fundador da filologia alemã, dedicou-se a recolher contos populares de regiões de língua alemã. Publicada em dois volumes, em 1812 e 1815, a coletânea Contos da infância e do lar trazia piadas, lendas, fábulas, anedotas e narrativas tradicionais de toda sorte. Além, é claro, dos contos de fadas que associamos aos irmãos Grimm – como A Bela Adormecida, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel e João e Maria. De início, o projeto (…)